quarta-feira, 7 de outubro de 2009

o sol morre para todos.

nada como um bom porre pra esquecer um dia ruim, e todas as pessoas ruins que nele habitam... seguindo sem rumo, sem as velhas nostalgias, e sigo sem chegar... e já nem sei se chegarei. viajando no tempo não há limites, e eu luto contra os meus vilões e contra mim mesmo, quebro todos os espelhos e mesmo assim estou inteiro. não finja que se importa com todos os desastres e crises,eu sei que no fundo você só sente pena e nada mais... e isso é realmente o máximo que você pode fazer, você não suportaria ir até o fim disso tudo. seja bonzinho e sinta pena, e isso provavelmente irá salvar o seu dia mesquinho. continuo duvidando da força dessas paredes, é que eu mesmo ergui essas colunas portanto eu sei o que falo. elas estão abaladas agora e esse teto irá desabar na minha cabeça com todas essas nuvens e estrelas que você pintou nele. eu disse: pinte o nosso futuro, e agora todos os planos inacabados, e as esperanças, e os filmes, as pipocas pela casa, as roupas por toda a parte, fotografias, tudo, tudo virá pó nesse momento. eu deixo você e deixo a minha vida virar um grão de poeira em meio a imensidão desse horizonte. eu te darei aquele beijo de adeus, então me beije novamente e sinta o calor dos meus lábios, porque esse mundo sem amor é frio.

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